O Município

Dados do município.

Dados do município/localização

Fundação: 11/12/1876
Emancipação Política: 1831 (192 ANOS)
Gentílico: SANTACRUZENSE
Unidade Federatíva: RIO GRANDE DO NORTE
Mesorregião: AGRESTE POTIGUAR
Microrregião: BORBOREMA POTIGUAR
Distância para a capital: 120 KM

Dados de características geográficas

Área: 624,36
População estimada: 40295
Densidade: 64,50
Altitude: 210
Clima: TROPICAL SEMIÁRIDO
Fuso Horário: Hora de Brasília (UTC-3)
Santa Cruz é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. Localiza-se a 114 km da capital do estado Natal, a qual se liga através da BR-226. Abriga a Estátua de Santa Rita de Cássia, maior estátua religiosa da América Latina e maior estátua católica sacra do mundo[5] e segunda maior estátua do Brasil.[6]

Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 40 295 habitantes.
Pertenciam à grande nação tapuia os índios que dominavam quase toda a Ribeira do Trairi, aglomerando-se nas serras do Ronca, Tapuia e Doutor, atual Município de Santa Cruz. Aí foram encontradas ossadas humanas e diversos objetos pertencentes aos silvícolas, cujo desaparecimento data por volta de 1800.Acredita-se que ainda no século XVIII se tenha dado a primeira penetração do elemento civilizado. Entretanto, a colonização só se iniciou em março de 1831, quando Lourenço da Rocha, seu irmão João da Rocha e um companheiro de nome João Rodrigues da Silva, percorrendo os sertões, tocaram naquelas paragens as quais denominaram Malhada do Juazeiro. Pela altura e fronde, sobressaía-se entre os demais, belo juazeiro que se erguia no local onde hoje se situa a Igreja Matriz. A capela, sob a invocação de Santa Rita de Cássia, foi edificada em 1835. Dotada de indispensável patrimônio, incluindo-se paramentos e alfaias, obteve-se provisão para que se celebrassem missas. Tendo vindo de Cachoeira a primeira imagem da Padroeira, o lugarejo passou a ser conhecido como Santa Rita da Cachoeira.

Havia abundância de inharé, árvore tida como sagrada e que provocava secas, epidemias e outros males, toda vez que seus galhos eram quebrados. Segundo a lenda, um santo missionário, tomando conhecimento do fato, dirigiu-se ao local e, cortando galhos de inharé, com eles ergueu uma cruz. Os malefícios cessaram como por encanto. Das fontes, a água jorrou em abundância, os animais tornaram-se mansos e humildes, as aves entoaram cânticos. A localidade foi então chamada Santa Cruz do Inhame. Anos se passaram. O topônimo Inhame foi trocado por Trairei, nome indígena dado a importante curso d'água que banha o território. Mais tarde simplesmente Santa Cruz.

Gentílico: santa-cruzense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Santa Cruz da Ribeira do Trairi, pela lei provincial, nº 24 de 27-03-1835.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Santa Cruz da Ribeira do Trairi, pela lei provincial nº 777, de 11-12-1876, desmembrado do município de São José de Mipibú. Sede na antiga povoação de Santa Cruz da Ribeira do Trairi.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Santa Cruz, pela lei estadual nº 372, de 03-11-1914.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto estadual nº 603, de 31-10-1938, são criados os distritos de Campo Redondo e Jericó e anexados ao município de Santa Cruz.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Santa Cruz, Campo Redondo e Jericó.

Pelo decreto-lei estadual nº 268, de 30-12-1943, o distrito de Jericó passou a denominar-se Melão e o distrito de Campo Redondo a denominar-se Serra do Doutor.

Pela lei estadual nº 146, de 23-12-1948, o distrito de Melão voltou a denominar-se Jericó e Serra do Doutor a chama-se Campo Redondo.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Santa Cruz, Jericó ex-Melão, Campo Redondo ex-Serra do Doutor. Pela lei estadual nº 924, de 25-11-1953, é criado o distrito de Jaçanã e anexado ao município de Santa Cruz. Pela lei estadual nº 930, de 26-11-1953, é criado o distrito de Trairi e anexado ao município de Santa Cruz. Pela lei estadual nº 1029, de 11-12-1953, desmembra o município de Santa Cruz os distritos de Jericó e Jaçanã, para formar o novo município com a denominação de Coronel Ezequiel. Pela lei estadual nº 931, de 31-12-1953, é criado o distritos de Tangará, e anexado ao município de Santa Cruz. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Santa Cruz, Campo Redondo, Tangará e Trairi. Pela lei estadual nº 2336, de 31-12-1958, desmembra do município de Santa Cruz os distritos de Tangará e Trairi, para formar o novo município de Tangará. Pela lei estadual nº 2340, 31-12-1958, desmembra do município de Santa Cruz o distrito de Campo Redondo. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Pelo Acórdão do Superior Tribunal Federal nº 558, de 24-10-1962, o município adquiriu o extinto o município de Campo Redondo, como simples distrito.

Pela lei estadual nº 2855, de 26-03-1963, desmembra do de Santa Cruz o distrito de Campo Redondo. Elevado novamente à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Santa Cruz da Ribeira do Trairi para simplesmente Santa Cruz alterado, pela lei estadual nº 372, de 0311-1914.

Sem informações até o momento

Sem informações até o momento

Distante 120 km de Natal, Santa Cruz ocupa uma área de 624,356 km² (1,1823% da superfície estadual) e tem como limites: Sítio Novo, Lajes Pintadas e São Tomé a norte; São Bento do Trairi e Japi a sul; Tangará e Sítio Novo a leste; Campo Redondo, Lajes Pintadas, Coronel Ezequiel e São Bento do Trairi a oeste. De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente desde 2017, Santa Cruz pertence à região geográfica intermediária de Natal e à região imediata de Santa Cruz. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião da Borborema Potiguar, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Agreste Potiguar.

O relevo do município, com altitudes entre duzentos e quatrocentos metros, está inserido na depressão sublitorânea, com terrenos de transição entre os tabuleiros costeiros e o Planalto da Borborema, do qual fazem parte as serras de Cunhaú, Jandaíra, Samanaú, Tapuia e dos Veados. Geologicamente, Santa Cruz está situado em área de abrangência de rochas metamórficas do embasamento cristalino, datadas do período Pré-Cambriano, entre 1,1 bilhão e 2,5 bilhões de anos.

Os solos predominantes são o planossolo sódico, pouco profundo, característico das áreas de relevo entre suave e ondulado, com alto grau de fertilidade, drenagem imperfeita e textura formada por areia e/ou argila, e o luvissolo (Bruno Não Cálcico Vértico), semelhante ao planossolo, mas com drenagem moderada e típico das áreas de relevo ondulado. Há também os neossolos, também chamados de solos litólicos. Sendo pouco desenvolvidos, sua vegetação é de pequeno porte, típica da caatinga hipoxerófila, resistente à seca. Entre as espécies mais encontradas estão o angico, a aroeira, a braúna, a catingueira, o juazeiro, o mandacaru, o marmeleiro e o umbuzeiro.

Cortado pelos rios Cacaruaba e Inharé, Santa Cruz possui quase todo seu território na bacia hidrográfica do rio Trairi, que cobre 97% da área do município, estando os 3% restantes na bacia do rio Potenji. Dentre os riachos que passam pelo município estão: Bento Nunes, do Canivete, Catolé, da Chapada, da Cobra, do Exu, da Gameleira, Logradouro, Santa Rosa, Salgado, da Vela e Velho. Os principais reservatórios, com capacidade igual ou superior a cem mil metros cúbicos (m³) de água, são Inharé (17 600 000 m³), Santa Rita (776 000 m³), Recanto (297 800 m³) e Bom Sucesso (100 000 m³).

O clima de Santa Cruz é semiárido, com baixo índice pluviométrico anual. Nos meses mais quentes, as temperaturas máximas chegam a 31 °C durante o dia, enquanto na época mais fria as mínimas podem ficar abaixo dos 20 °C. Segundo dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) no município, entre agosto de 2010 e dezembro de 2019 a menor temperatura registrada em Santa Cruz foi de 15,4 °C em 30 de junho de 2018, e a maior atingiu 37,6 °C em 7 de abril de 2013. O menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 20%, observado nos dias 11 de setembro de 2010, 28 de setembro de 2018 e 22 de novembro de 2019. Por sua vez, o maior acumulado de chuva em 24 horas alcançou 207,2 mm em 24 de janeiro de 2011, e a maior rajada de vento atingiu 18,6 m/s (66,1 km/h) em 16 de fevereiro de 2019.

Brasão do Município

Escudo samnítico encimado pela coroa mural de oito torres, de argente e iluminada de góles. Em campo argente, uma cruz de Cristo de góles, firmada no ápice da elevação central de três montanhas de sínopla nascentes de um aguado argente e ondado de sínopla ao termo. Como apoios do escudo, a dextra e sinistra, galhos de algodão florido ao natural, entrecruzados em ponta e sobrepostos de um listel de góles, contendo em letras argentinas o topônimo "SANTA CRUZ" ladeado pelos milésimos "1876" e "1914".

(Art. 19, da Lei 87, de 26 de janeiro de 1977.)

O Brasão do município de Santa Cruz, de autoria do heraldista Prof. Arcinoé Antonio Peixoto de Faria, teve sua composição regulamentada pela Lei Municipal nº 87, de 26 de janeiro de 1977, que descreve a seguinte interpretação simbólica:

a) o escudo samnítico, usado para representar o Brasão de Armas de Santa Cruz, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade;

b) a coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio que, sendo de argente (prata) de oito torres, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na SEGUNDA GRANDEZA, ou seja, sede de Comarca - a iluminura de góles (vermelho), pelo significado heráldico da cor é condizente com os predicados próprios dos pioneiros colonizadores e dos dirigentes da comunidade;

c) o metal argente (prata) do campo do escudo é simbolo de paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade;

d) em abismo do campo, o cruzeiro de góles (vermelho) erigido em pedestal no ápice de uma elevação existente nas proximidades da cidade, origem secular do topônimo que a cidade ostenta;

e) a cor góles (vermelho) é símbolo de amor-pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem, valentia;

f) as três montanhas heráldicas de sínopla (verde) lembram o panorama da Serra que se descortina da cidade, nascentes de aguado de argente (prata) e ondado de sínopla (verde) representa o Rio Trairi;

g) a cor sínopla (verde] é símbolo de honra, civilidade, cortezia, alegria, abundância - é a cor simbólica da "esperança" e, a esperança é verde, porque lembra os campos verdejantes na primavera, fazendo "esperar" copiosa colheita;

h) nos ornamentos exteriores, os galhos do algodão floridos ao natural, lembram o principal produto oriundo da terra dadivosa e fértil, esteio da economia municipal;

i) no listel de goles (vermelho), em letras argentinas '(prateadas) inscreve-se o topônimo identificador "SANTA CRUZ" ladeado pelos milésimos "1876" da Criação do Município e 1914" da Elevação a Cidade.

Bandeira do Município

A Bandeira Municipal de SANTA CRUZ, de autoria do heraldista e vexilologista PROFº ARCINOÉ ANTÓNIO PEIXOTO DE FARIA da Enciclopédia Heráldica Municipalista será ESQUARTELADA EM CRUZ, SENDO OS QUARTÉIS VERDES CONSTITUÍDOS POR FAIXAS BRANCAS DE DOIS MÓDULOS DE LARGURA CARREGADAS DE SOBRE-FAIXAS VERMELHAS DE UM MÓDULO, DISPOSTAS NO SENTIDO HORIZONTAL E VERTICAL E ENTRECRUZANDO-SE A UMA DISTANCIA DE SEIS MÓDULOS DA TRALHA, TENDO NESTE PONTO, BROCANTE, UM CIRCULO BRANCO DE OITO MÓDULOS DE CIRCUNFERÊNCIA, ONDE O BRASÃO MUNICIPAL É APLICADO.

(Art. 6º, da Lei 87, de 26 de janeiro de 1977.)

A Bandeira do município de Santa Cruz, de autoria do heraldista Prof. Arcinoé Antonio Peixoto de Faria, teve sua composição regulamentada pela Lei Municipal nº 87, de 26 de janeiro de 1977, com as características abaixo:

"Art. 6º ...

§ 1º - De conformidade com a tradição da heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, a vexilologia das bandeiras municipais obedece aos estilos oitavado, sextavado, esquartelado ou terciado, tendo por cores as mesmas constantes do campo do escudo e ostentando ao centro ou na tralha uma figura geométrica onde o Brasão Municipal é aplicado.

§ 2º - A Bandeira Municipal de SANTA CRUZ obedece à essa regra geral, sendo por opção "esquartelada era cruz", lembrando nesse simbolismo o espírito cristão de seu povo e a razão do próprio topônimo que ostenta. O Brasão, aplicado na bandeira representa o GOVERNO MUNICIPAL e o círculo branco onde é contido representa a própria CIDADE-SEDE do município - é o círculo símbolo heráldico da "eternidade" porque se trata de uma figura geométrica que não tem princípio e nem fim; cor branca é símbolo de paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade. As faixas brancas carregadas de sobre-faixas vermelhas que esquartelam a bandeira, representam a irradiação do PODER MUNICIPAL que se expande a todos os quadrantes de seu território - a cor vermelha simboliza a dedicação, amor-pátrio, audácia, intrepidez, coragem, valentia. Os quartéis verdes, assim constituídos representam as PROPRIEDADES RURAIS existentes no território municipal - a cor verde é símbolo de honra, civilidade, cortesia, abundância; é a cor simbólica da "esperança" e, a esperança é verde, porque lembra os campos verdejantes na primavera, fazendo "esperar" copiosa colheita.

Artigo 7º - De conformidade com as regras heráldicas a Bandeira Municipal terá as dimensões oficiais adotadas para a Bandeira Nacional, levando-se em consideração 14 (quatorze) módulos de altura da tralha por 20 (vinte) módulos de comprimento do retângulo.

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